Feliz Ano Novo... Adeus Ano Velho.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

            
  
  Olá pessoas :) Gente, estou aqui desejando um feliz ano novo para todos. Com muito amor, paz, felicidade e dinheiro; Que todos os seus sonhos se realizem. Um novo livro está para ser escrito: Um livro da sua vida com 365 páginas em branco que só você pode escrever, então se arrisque e ame, por que o amor é lindo. 
              
        
        
        

Happy New Year 2013 !

Que 2013 seja melhor que 2012...



All I want for Christmas is you.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012





Feliz Natal...


  Queria desejar um Feliz Natal a todos... A todos que acompanham o blog, e até os que não. Que todos estejam felizes e cheios de amor (presente). Mais um natal pela qual estamos vivos sempre tentando sermos fortes, parabéns.



  

Escrevendo sobre o Amor.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

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  Hoje me deu uma vontade de escrever sobre o amor, nem sei o por que. As vezes eu não acredito no amor, ai então recebo um abraço da minha mãe e me sinto tão bem. A palavra amor atualmente é algo que as pessoas falam de forma fácil, mas muita poucas vezes é verdade.

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  O amor está em todo lugar e ninguém nem ao menos percebe, estamos ficando amargos demais para ver... para nos deixar ver. Acho que estamos tão preocupados em nos proteger de um mundo mal que esquecemos das partes boas, acho que o mal de crescer é isso, o mundo perde a magia e tudo fica vazio. Comecei a perceber que não me importava mais com o amor ou qualquer tipo de afeto e isso sinceramente machuca. Precisamos amar e qualquer tipo de amor é válido desde que seja bom para você.

  

  O amor está em todo tipo de energia, lugar e emoção  De uma mãe com seu filho, um bicho de estimação com seu dono, de um irmão pelo outro, de um fã por um ídolo, de um amigo pelo outro. Portanto que se tenha Deus... Nunca faltará amor em sua vida. E quando se ama. ficamos felizes e radiantes.

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  O amor não machuca ninguém, o amor é só um sentimento. O que machuca são as pessoas.Vai haver dias em que duvidará do amor, também haverá dias em que amará tanto que seu coração cicatrizará, nas vezes em que ele anda cansado e machucado. Dê um tempo ao seu coração e você poderá enxergar uma parte do mundo cheio de amor que vivemos.



  É inevitável se magoar e as vezes dói tanto que é difícil se abrir novamente e se apegar a algo real. Preste atenção ao seu redor e se surpreenda, não se prenda em uma visão limitada das coisas, e as vezes o que está obvio, você apenas ignora.

                 

  Note mais as pessoas ao seu redor e o grau de sentimentos delas por você, o amor nasce de onde menos se espera. Cuidado! Só por que se magoou não significa que pode magoar outra pessoa ou até mesmo parar de acreditar no amor... É só ter fé, seja destemido e forte.

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  O amor é uma coisa linda e poderosa, ás vezes pode te destruir e ás vezes pode te deixar tão alegre que mal pode respirar. Ás vezes nos sufocamos quando não nos damos tempo e chance.

Short- Fic: Sweet Fifteen.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012


  Sempre pensei que os meus quinze anos seriam ótimos, e eu costumava sonhar com isso quando era mais nova. Haveria uma grande comemoração com amigos que me desejariam feliz aniversário, e até nos meus mais loucos sonhos, um garoto que me amasse. Mas nunca pensei que passaria sozinha.

  Ninguém se lembrava do meu aniversário, e eu não falava com as minhas (ex) melhores amigas há uns seis meses e sentia falta dela e bem, tinha um garoto... mas como sempre era complicado. Era só minha mãe, minhas duas irmãs e eu. Meu pai estava trabalhando bastante e não chegaria em casa até que fosse tarde.

  - Feliz aniversário!- Mamãe me disse quando acordei pela manhã. Eu havia chorado até dormir, mas ela não precisava saber disso.

  -Obrigada!- Forcei um sorriso e a abracei. Deixei que seu conforto aquecesse meu coração e me fizesse sentir melhor. 

  -Quinze anos, hein? É um grande marco- Ela falou sugestivamente, como se quisesse saber de algo. Às vezes minha mãe era evasiva e me instigava a falar sobre certos assuntos que era curiosa sobre.

  -Sim.- Dei uma resposta curta para evitar ter que dizer algo, ou conversarmos algo constrangedor como sexo. Eu nem havia sequer beijado ainda. Pelo menos no meu aniversário não queria fazer papel de boba ou ficar envergonhada.

  Dei um pulo da cama.

  -Parabéns- Ela falou sorrindo largamente para mim. A abracei de novo, apreciando do carinho.

  -Vai para algum lugar?- Ela perguntou. 

  Sabia que sua pergunta na verdade era: seus amigos virão aqui, ou você sairá com eles?

   Ela ficaria tão triste e desapontada se soubesse como eu tinha afastado a todos em curto período de tempo. Não que fosse completamente a minha culpa, mas as vezes sentia que a adolescência estava drenando o máximo de mim. 

   -Não, mas eu vou dar uma volta de bicicleta por aí. Tem algum problema?- Perguntei sabendo que não.

  - Claro que não- Minha mãe sorriu e saiu para me dar à privacidade que eu certamente precisava.

   Trinta minutos depois, eu estava vestida e arrumada. Sorri no espelho e fui para fora da minha casa e peguei a minha velha bicicleta roxa, com um fone no ouvido escutando a música begin again da Taylor Swift.

  Às vezes o para sempre, sempre acaba. Eu tinha que me acostumar com adeus, sem ficar triste sobre. Eu me sentia abandonada, jogada de lado e esquecida.

  O dia estava ensolarado e calmo. O vento bagunçou os meus cabelos pretos que se encontravam soltos, lembrei-me que tinha uma praia por perto. Tudo o que eu queria era molhar os meus pés enquanto caminhava pela praia, ou sentar na areia e ouvir o barulho das ondas.

  Ironicamente a música mudou e logo começou a tocar fifteen que também era da Taylor Swift.

  Franzi a testa, coloquei a minha bicicleta em seu devido local e assim que me certifiquei de que estava seguro, me dirigi à praia. Eu estava de sandália, então sendo assim, as tirei e levei-as na mão para andar pela praia descalça.

  Assim que me cansei, me escorei em uma árvore e fiquei ali só ouvindo música e sentindo o vento chicoteando meus cabelos e me refrescando quando o calor reinava.

  Estiquei os pés e ouvi um baque em seguida. Merda!

  Eu havia derrubado um garoto.

  -Desculpa! Você está bem?- O ajudei a levantar e vi que era Cameron, o menino do segundo ano da minha escola. Ele era muito gato, e eu havia derrubado ele. Ops... Era oficial, além de azarada, eu era idiota. Havia acabado de derrubar o menino que gostava.

   Ele me olhou, analisando minha fisionomia com os seus lindos olhos castanhos. Fiquei intrigada com a sua expressão e com o sorriso que ele me deu em seguida. 

  - Estou bem, e você?- Ele perguntou muito educado para alguém que eu praticamente havia enterrado vivo com areia da praia. -Te machuquei? 

  -Nem um pouco- Sorri. -Desculpa ter te atropelado dessa forma, sou uma desastrada. 

  -Você se chama Avery, não é? Já te vi na escola- Cameron perguntou- Você é do... primeiro ano. 

  -Sim, fico surpresa que lembrou de mim- Meu rosto queimava tanto, que até eu conseguia ver meu rubor. 

  -Não se é fácil esquecer você-Sorriu para mim. - Meu nome é Cameron. 

  Sorri de volta, sentindo pela primeira vez que foi realmente fácil realizar este feito. -Eu sei, você também não é fácil de se esquecer. 

  Percebendo a devolução da brincadeira, seu rosto se iluminou. -O que faz sozinha na praia?

   -Na verdade, só admirando e passando o tempo- Dei de ombros, não havia necessidade de lhe dizer que era o meu aniversário.

  -Então... posso me juntar a você?- Ele sorriu docemente. Concordei com a cabeça.

  Durante o resto da tarde, conversamos, rimos e eu sorri tanto que meu rosto estava dolorido. Na hora de ir embora, parecia não querer me deixar ir assim como não queria que ele fosse, então trocamos números e conversamos até dormir. E ansiosa para as aulas no dia seguinte, para vê-lo novamente. 

 É, talvez estar fazendo quinze anos não fosse tão ruim. Claro que com o tempo eu superaria tudo, e iria fazer novos amigos. Talvez uns que não me abandonasse de forma tão fácil. Pelo menos eu havia feito um amigo novo, e um que eu não sabia naquele momento, mas viraria algo mais, tão mais. Afinal sempre começa com a amizade.

  Eu só tinha que me acostumar com novos sentimentos e novas formas de dor, novas formas de perda. Mas afinal, era assim que era crescer.
 
Fim

One-Shot- First Love.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012



Sozinha e completamente arrasada.

Meryn seguia chorando pelas ruas escuras até chegar a sua casa, não teve coragem de enfrentar seus pais que preparavam algo na cozinha e correu pelas escadas e através do corredor para alcançar seu quarto. Quando se jogou em sua cama, tudo o que conseguia escutar era uma voz muito familiar repetindo diversas vezes o quanto não gostava dela, e sim de outra garota.

Abraçou seu travesseiro enterrando o rosto dele esperando abafar seus soluços. Cada um que lhe escapulia era doloroso.

A pessoa que ela queria que a confortasse naquele momento era exatamente quem havia lhe magoado. Ele a tinha descartado tão facilmente na presença dos amigos, era como se de algum modo, o garoto que tivesse visto fosse outro que ela não tinha ideia de quem fosse. Não era o garoto com quem cresceu, o menino que conhecia com a palma da mão.

O menino de risada cínica e pensamentos calculados, não, ela não o conhecia.

MINUTOS ANTES.

Meryn entrou na casa de seu melhor amigo se sentindo contente, era bom estar naquele ambiente. Sua família era sua família também pelo tempo que ambos eram amigos e estar perto de Aiden sempre fazia com que sorrisse.

-Olá, Meryn! Como vai?- A mãe de Aiden lhe cumprimentou. –Fiz bolinhos para você, estão em cima da mesa da cozinha.

A cumprimentou de volta com entusiasmo, agradecendo os biscoitos. Cora sempre fazia os melhores cookies com gotas de chocolate! –Aiden está em casa?

-Sim, chegou com os amigos faz pouco tempo. Estão lá em cima em seu quarto.

Franziu o rosto discretamente ao escutar, os amigos de Nick não eram as melhores companhias. Achavam podiam ser machistas e dominarem o mundo só pelo fato de serem homens e estarem na adolescência. O modo como falavam das mulheres a deixavam repugnada, não entendia porque Aiden sai com estes idiotas.

-Vou subir e falar com ele então.

-Está bem, querida!- Escutou enquanto subia as escadas, passando pelo familiar corredor e se dirigindo quarto de Aiden. Ia entrando quando escutou a seguinte pergunta:

-Você gosta da Anastásia?- Ela reconheceu a voz que era de Trey.

-Ela não é ruim- Aiden respondeu. A Demi sentiu uma sensação incomoda, era como levar um soco. –Mas não sinto atração alguma por ela.

-É por causa da Meryn?- Acusou uma voz que ela identificou pertencer a Zach. –Cara, você é um idiota! Meryn é bonitinha, mas Anastásia...- ele suspirou como se a imaginasse. –Ela é uma mulher em comparação.

-Espero que não tenha imaginado Meryn da mesma forma que imaginou a Anastacia, seu idiota!- O rosnado de Aiden retumbou pelo local. -Mas não, não é a Demi. Ela é minha melhor amiga, nada além disso.

Aquela resposta de Aiden doeu ainda mais. Erros após erros se somavam. Seus amigos estavam falando sobre ela e ele estava tranquilo sobre isso, e ainda por cima, rasgou seu coração escutar que era apenas uma amiga.

Com Aiden a amizade sempre foi a mais. Ou talvez, apenas ela se sentisse desse jeito.

-Vai ter que escolher agora para desempatarmos. Se pudesse estar com uma das duas, qual escolheria?- Trey zombou.

Houve um silencio constrangedor, até que a voz do Aiden disse:

-Anastásia.

Pareceu haver um coro de aprovação dos meninos e isso embrulhou o estômago de Meryn.

-E sobre Meryn?- Zach perguntou.

-Novamente sobre Meryn? Já disse que a enxergo como uma amiga, não poderia pensar sobre ela as mesmas coisas que penso sobre Anastacia- A voz de Aiden era irritada, odiando ser questionado e contrariado.

Para Meryn, não havia mais nada que ela precisasse ouvi naquela conversa. Estava claro para ela que Aiden havia mudado e o imbecil naquele quarto não era seu melhor amigo. Ela até duvidava que fosse seu amigo.

O garoto que conhecia nunca teria deixado toda aquela conversa, em que a comparavam com outra garota, acontecesse.

Ele nunca teria magoado ela dessa forma.

Não depois de terem se beijado na noite passada e sussurrado em seu ouvido que a amava.

-Chega dessa conversa, rapazes. Vou buscar salgadinhos e bebidas para gente- Ao escutar Aiden falar isso, engoliu todo seu desespero. Ele ia vê-la agora neste estado!

Ela tentou sair dali o mais rápido o possível e tropeçou em seu próprio pé, quase o machucando.

Desceu as escadas apressada e Cora a olhou surpresa.

-O que houve, querida?- Sua voz demonstrava preocupação.

-E-Eu... não estou me sentindo bem- Uma lágrima escapou e escorreu pela sua bochecha sem que pudesse controlar. Odiava estar chorando em frente a sua mãe. –Pode dizer a Aiden, caso ele pergunte, que fui embora?

Cora sentiu abalada querendo quase a forçar a dizer o que havia de errado. O estado da garota fazia seu coração apertar.

Meryn escutou a voz de Aiden perguntando assim que bateu a porta:

-Quem era?- Isso a fez parar de frente a porta da casa de vidro para escutar.

-Meryn- Ela o encarou. –Aconteceu algo lá em cima?

-Não, por quê? – Perguntou curioso.

-Ela parecia arrasada quando desceu- A voz de sua mãe o acusava.

-Droga, mãe! Falei algumas besteiras com os meninos e ela deve ter escutado!- Ele grunhiu. –Sou um idiota, vou atrás dela.

Meryn ao escutar passos atrás dela, tentou caminhar ainda mais rápido do que já caminhava.

Aiden ainda sim a alcançou. Seus olhos se encontram e ela recuou, tentando ficar longe dele.

-Meryn...- Ele soava angustiado. –O que você ouviu?

Perguntou sabendo a resposta.

-Tudo!- Sua voz estava rouca.

-Sinto mui...

-Sei que não deveria estar tão chateada, pelo menos não pelas coisas que estou agora. Você pode gostar de quem quiser, e não vou assumir que deveria estar preso a mim por um beijo e palavras trocadas anteriormente, não irei fazer isso com você. Está livre para ir com Anastácia agora, sinto muito ter sido um inconveniente para você. 

Meryn quis dizer cada palavra que disse. Se sentia como um cachorrinho agora que sempre seguia seu dono obedecendo sem questionar, era assim que foi com Aiden? Gostava dele desde que se lembrava, e agora estava envergonhada por todas as vezes que demonstrou. 

Ele ficou paralisado diante de tais palavras e a garota aproveitou para aumentar a distância entre os dois. Ele não mais a chamou enquanto a observava ir, ainda absorvia suas palavras. Aiden sabia que ela estaria triste, mas nunca iria adivinhar o tamanho de sua devastação. Ela estão tão equivocada.

Mas para Meryn só havia uma verdade agora. Seu melhor amigo, seu primeiro e único amor, o garoto com quem secretamente compartilhou seu primeiro beijo não gostava dela. 

E para ela, só existia ele. 

MOMENTO PRESENTE.

Não demorou muito sozinha até sentir alguém subir em sua cama e a abraçar. Essa ação de afeto só a fez chorar ainda mais, pois assim que sentiu o perfume, sobre quem era. 

-Desculpa, Meryn- Aiden choramingou em seu pescoço, sua respiração fazendo cosquinhas. -Eu fui um completo idiota e nunca, jamais, quis te magoar.

Sua voz falhava.

-Sim, você é um idiota. 

Ignorando a irritação dela, ele beijou sua testa e limpou as suas lágrimas.

-Além de um tremendo idiota, sou um mentiroso- Ele tentou alcançar seu rosto para tentar decifrar sua expressão, mas ela se manteve de costas para ele. Isso não impediu que continuasse a abraçando.

-É verdade? Você gosta da Anastásia?- De tudo, o mais se lembrava era disso. Seu estômago se revirou com a possibilidade.

- Não- Admitiu baixinho parecendo envergonhado.

-Sabe, não precisa mentir para me consolar- Sussurrou fraca e viu que Aiden se encolheu. 

-Meryn, sou um mentiroso e um burro. Menti para os meninos quando disse que preferia Anastácia e sobretudo, que te enxergava apenas como amiga. Travei lá quando começaram a me questionar como me sentia. Queria que fosse a primeira a saber como me sinto e melhor, o que prefiro. 

-O quê?- Ela se assustou.

-Não consegue ver que te amo? Te disse essas três palavras ontem quando te beijei e quis dizer-las. Não lembro quando comecei a te amar, então devo dizer que foi sempre- Ele confessou a olhando nos olhos. -Cada vez que te vejo, o meu coração parece querer entrar em uma corrida louca e toda vez que te toco, sei que nenhuma menina vai fazer com que eu me sinta assim- Sorriu. -Menry, não te trocaria nem por mil Anastásias. Nenhuma garota é minha melhor amiga e primeiro e único amor como você. Não há comparações. 

-Eu também te amo!- A garota o surpreendeu beijando-o apaixonadamente.

-Me perdoa? Não irei fazer de novo, sinto tanto.

-Já está perdoado- Disse emocionada. 

 Timidamente, cutucou suas costelas e pediu: -Diz de novo?

-O que?- Perguntou confuso.

-Que me ama- Murmurou baixinho.

-Eu te amo, Meryn Ambrose- Beijou-a sorrindo a abraçando ainda mais.


-Eu também te amo, Aiden Knight!- Permaneceu beijando-o e sorriu ao senti-lo enlaçar a sua cintura. Esqueceu imediatamente que estava chateada. Todo o seu mundo estava iluminado e equilibrado novamente.

Agora tudo o que podia ver, pensar e sentir era ele... o seu primeiro e único amor.

 FIM
Essa one-shot é muito especial para mim por motivo de ter sido a primeira que escrevi tirando os contos de terror e gostei da forma como abordei o romance. Doce, mas não tão doce, assim pelo menos desejo. Para os meus leitores, espero que apreciem a leitura ♥

Opinião...

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

  Gente... Eu estou pensando seriamente em acabar com Jemi, eu sinceramente acho que vocês não irão sentir falta. Afinal, muitos Lovatics postam Jemi e esse foi o motivo de eu escrever sobre esse couple flopado da vida.

  Agora isso NÃO significa que acabarei com o blog e que pararei de postar as histórias (principalmente Believe in Me) do mesmo jeito de antes, mas penso que vocês se surpreenderam com a reviravolta da fic. 

  Joseph ainda aparecerá, obvio. Então em alguns fics será Jemi e outros não. Vocês terão que perceber quando o couple vai dar certo ou não. Beijos, amores ♥

Novo NOME!

  Olá, fantasminhas lindos do meu coração. Venho aqui informar a trocar do nome do blog que antigamente jemiiseverything e agora é fix-thepain, por simples motivo que eu aposto que vocês já sabem, que é que apesar de escrever aparentemente fanfics deste casal (Jemi), nunca cheguei a realmente shippar. Então a troca foi decisiva para o rumo das fanfics que seguiram sem esse casal fadado ao termino na vida real. 


  Fiquei receosa com a troca do nome pelo fato de ter leitores que não seguem o blog, mas que acompanham as fanfics. Espero que consigam me encontrar, amo vocês e que gostem do nome ♥

Ideias, desculpas, E NOVA FANFIC!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

  Oi gente, peço desculpas pela demora para postar, estou passando por um período conturbado. Como estou sem ideias para terminar de escrever o resto do final da história, tive a ideia de postar outra fic que eu não finalizei mas que fiz até a metade e estou finalizando. 

   Nome da Fic: Believe in Me.

  Autora: Gabriella Leal.
  Classificação: Não tenho a minima ideia, mas não conterá Hot's.
  
   Sinopse:

    Depois de passar por um experiencia desconfortável em sua vida e ser magoada, Demetria jurou que nunca deixaria ninguém a magoar novamente. Depois de ser alvo de uma brincadeira de mal gosto do seu melhor amigo, Joseph, e sua quase melhor amiga, Ashley, Demetria acaba se afastando e guardando segredos obscuros sobre ela mesma. Mas mesmo depois de tanto tempo, será que é possível perdoar? Quanto é o preço por não acreditar em si mesma?



Escuridão Infernal

domingo, 15 de abril de 2012

  Olá amores! Sim, não recomendo lerem esta one-shot, eu a postei e a mantive durante todos esses anos aqui no blog pelo simples fato de ser uma lembrança para mim. Esta escrita veio a mim de um trabalho que fiz enquanto ainda estava no fundamental (nono ano, para ser exata) e nesta tarefa tínhamos que escrever um conto e em seguida filma-lo. Como podem perceber, fui a psicopata e foi muito divertido gravar esse besteirol todo na época. Todos os nomes são de pessoas que estudaram comigo, e que mesmo não sendo mais próximos de modo algum, gosto de recordar como foi. Não consigo nem mesmo editar essa one-shot, então a deixarei com seus erros do jeito que sempre foi. Se escolher ler, boa sorte e não desista de mim por isso!



O mal sempre existiu, assim como todas as forças boas e puras. Essa parcela obscura e ruim existe em cada um de nós, como um instinto que nos inclina para fazer o que não devemos. Os demônios internos existem, mas não como pintados em quadros horrendos ou em blibia com declarações sobre o inferno, todos esses seres ruins estavam dentro de nós. As vezes, alguém carrega tanto rancor e ódio que não consegue pensar em coisas boas. Ela se esconde em sua própria escuridão que nem percebe que ela é a escuridão.

 O inferno começou em um dia de escola.

Sete alunos do nono ano estavam fazendo um trabalho de vídeo, e vamos dizer que estava tudo calmo entrelinhas.

-Então vai ser um filme de terror­?- perguntou Wellington a câmera do trabalho, ele segurava uma câmera pequena e apontava  a maldita luz contra os olhos de Laiane.

-É eu já te disse- disse Laiane calmamente mexendo em seus cabelos pelo que parecia a décima vez em apenas cinco minutos.

-Então qual vai ser o roteiro?- perguntou Clivia, se olhando no espelho. -E onde vamos filmar?

-Acho que deveria ser clichê como um assassino a solto na escola- disse Danrley o roteirista da história.

-O que você acha Gabriella?- perguntou Tainara olhando para Gabriella que estava sentada no chão do banheiro com as mãos envoltas em seus joelhos.

 -Eu acho que a filmagem deveria ser no banheiro de baixo, sabe, lá tem pouca luz, daria um efeito assustador- ela sorriu e levantou-se do chão.

 -Ficaria interessante- disse Nayuke.

Todos pareceram concordar como se presos em um feitiço estivessem. Riram de forma boba enquanto caminhávamos para o banheiro.

 Mal eles sabiam o que estava por vir...

 Todos desceram até o banheiro de baixo que tinha o efeito corredor da morte pela péssima iluminação

Eles estavam lá embaixo discutindo sobre o trabalho depois de minutos quando as luzes começaram a apagar e acender sucessivamente. Todos ficaram assustados e se levantaram.

 -O que é isso?-Perguntou Laiane.

  -Isso não é de Deus!- disse Danrley se preparando para ir embora

  -Com certeza- Gritou Tainara

  -Deve ter sido um problema de luz besta- Gabriella falou como se tudo estivesse bem

 -Um probleminha de luz besta?- disse Laiane incrédula. -Isso é o que sempre dizem nos filmes de terror e  todos sempre acabam morrendo.

 -Fala sério!- Gabriella respondeu calmamente. -Estão com medo assim tão fácil?

As luzes se apagaram de vez e todos gritaram e no meio a euforia, e quando se acendeu de novo Clivia e Gabriella tinham desaparecido.

 -Cadê Clivia? E Gabriella?- perguntaram autônomos.

-Temos que procura-las- disse Wellington com a câmera ainda ligada e registrando tudo o que estava acontecendo. -Tem algo muito sinistro acontecendo aqui.

-Eu vou dar o fora daqui- Disse Danrley

-Covarde!- Disse Tainara

-Vamos separadamente, assim podemos acha-las mais rapidamente afinal temos que terminar o trabalho!-Disse Laiane como se fosse à voz da razão.

Eles foram procurar as duas recém-desaparecidas.

Eles foram até o corredor e as luzes começaram a se apagar e quando nem piscaram direito e Danrley tinha sumido. Wellington deu um grito de pavor ao perceber o sumiço do amigo.

-O que está acontecendo aqui?- perguntou.

-Temos que descobrir o que é!- disse Tainara

-Isso é muito estranho-  Nayuke disse indo de um lado para o outro

Eles continuaram procurando até que viram que o chão do banheiro tinha sangue em quase todos os pisos.

-Oh, meu Deus!- Laiane gritou e correu até a porta do banheiro da escola.

-De quem será que é o sangue?- perguntou Tainara pondo as suas mãos em sua cabeça

-Estamos trancados- disse Laiane desesperada.

-No fim do corredor também!- disse Nayuke voltando do corredor. -E parece que todas as portas das salas dos menores.

-Somente o laboratório está aberto, mas não fui verificar- prosseguiu Nayuke.

 -Gabriella falou que todos da escola estariam aqui, temos que gritar- disse Laiane.

  Eles começaram a gritar, porém ninguém respondeu.

-Merda, que droga. Nós vamos morrer aqui- Wellington falou baixinho.

-Impressão minha ou tem uma luz vindo do corredor?- Tainara perguntou.

Eles foram até lá e viram a sala de biologia com a porta escancarada e a luz ligada. 

O corpo de Clivia estava no chão coberto com um pano branco ensanguentado.

-Ai meu deus!- disseram Laiane e Tainara chorando.

-Vamos morrer, vamos morrer- disse Wellington desesperado.

Eles correram e gritaram, mas ninguém respondia.

As luzes se apagaram novamente e eles ouviram o grito de Tainara de longe e quando se acendeu as luzes, Tainara havia sumido do corredor.

-Tainara!- Laiane gritou também desesperada.

-Temos que ir!- Disse Nayuke correndo.

Novamente as luzes se apagaram e Nayuke desapareceu assim que as luzes se acenderam.

-Não!- Alguém berrou.

Eles passaram pelo banheiro e acharam o corpo de Tainara, Nayuke e Danrley, seus corpos estavam iguais ao de Clivia, lenços brancos e muito sangue.

As luzes se apagaram e Laiane sumiu e Wellington estava sozinho. Ele começou a correr e correu só que as luzes apagam e quando acenderam Gabriella estava na sua frente com uma tesoura e ela riu insanamente.

-Por favor, não me mata!- ele gritou com medo implorando.

-Tarde demais, seu tempo se esgotou, mas é bonitinho quando imploram- ela disse friamente rindo.

A câmera escorregou de seus dedos e as últimas cenas gravadas foram a de Wellington sendo assassinado e uma mão com unhas pintadas de preto segurando uma tesoura contra seu pescoço.

Um ano depois.

Gabriella estava sentada em uma cadeira com as mãos detidas atrás da cadeira.

Alguém lhe perguntou:

-Por que você fez isso com os outros alunos?

-Porque era engraçado, foi somente um jogo- Gabriella riu.

Seu diagnostico foi de psicopatia, e passou o resto da sua vida pagando pelo crime em um hospício. Todos os corpos dos alunos foram encontrados dentro da escola. O crime comoveu milhares de pessoas em todo o mundo, as famílias sofreram com as perdas.

A frieza da assassina, colega de classe das vítimas, e as imagens na câmera esclareceram o crime. As imagens do seu documentário fizeram revoltas de pessoas que queriam ela na cadeia e não em um hospício.

FIM

O monstro no meu armário

domingo, 8 de abril de 2012

Na cidade de Raccoon City, anos após anos várias crianças desaparecem e nunca mais são encontradas. Sem pistas, sem alguém que dê a seus parentes esperanças de encontrá-las vivas, ou um corpo e um culpado.


Se for sortuda o bastante, a criança pode reaparecer na rua como em um passe de mágica, confusa sobre seus paradeiros ou sobre quem a pegou. Todas elas descrevem o mesmo rosto. O rosto é desfigurado, olhos vermelhos e pelagem preta, eles o descrevem como um demônio. Esse demônio os leva por uma porta que se abre dentro de seus armários que dá ao inferno, vária de criança a criança. Ele pode lhes mostra o seu maior medo, seja escuro, cobras, à até mesmo pessoas mortas. Pode ser inclusive a pessoa que você mais ama.

Mentes infantis eram em seu todo amáveis, entretanto profundas com toda a imaginação fértil que tinham. Crianças eram verdadeiros criadores de universos e de novos seres. Poucos adultos tinham esse dom, apenas os artistas com almas sensíveis e feridas. 

-Mãe!- O pequeno Michael gritou assustado depois de um pesadelo, ao perceber que seu quarto estava tomado por sombras.

Ele ouviu passos apressados vindo em direção ao seu quarto. Sua mãe abriu a porta e a luz do corredor iluminou o ambiente o fazendo proteger seus olhos com as mãos.

-O que foi?- a mãe indagou sonolenta. -Teve outro pesadelo?

Era comum Michael ter pesadelo com vozes que diziam querer leva-lo, ele sempre dormia com a luz ligada e quando a mãe tentando desliga-lo, ele acordava no meio da noite gritando. Ela não sabia o que a fazia ainda tentar apaga-las.

-Foi!- Michael estava esgotado, seu corpo não aguentava mais toda essa privação de sono. Ele dormia na sala de aula, não conseguia comer direito e tudo o lembrava dos sonhos ruins. As vozes pareciam segui-lo, e nada adiantava contra isso. A mãe até tinha o levado ao psicólogo que disse que ele era uma criança normal que precisava de mais atenção.

O problema é que Michael tinha atenção. Até demais.

-Querido, quer tomar remédios novamente?- a mãe perguntou tentando soar calma, ela sabia que calmantes o fariam dormir, mas Michael não gostava de remédios, dizia que o deixavam com o raciocínio mais lento do que quando não dormia.

-Não precisa mãe, eu volto a dormir por conta própria- ele acalmou a mãe e se cobriu mais com seu cobertor azul.

- Está bem, qualquer coisa é só me chamar.

-Deixa a luz ligada!- Michael gritou assim que a mãe passou pela porta ligando a luz de seu quarto. Ele suspirou aliviado e a mãe fechou a sua porta.

Michael rolou de um lado pro outro na cama e não conseguia dormir. Ele ouviu um barulho no seu armário e se encolheu de medo.

-Vá embora!- ele estava aterrorizado, sabia que era algo ruim ali dentro.

As luzes começaram a piscar e Michael ouviu um barulho em sua porta.

-MÃE!- ele gritou com toda energia que tinha e sabia que o bicho dos seus pesadelos estava querendo leva-lo.

Uma vez seu amigo da igreja descreveu o inferno para ele após dizer que se comportava mal e iria para lá quando morresse. Descreveu o cheio de enxofre e ovos podres. Disse que era um lugar escuro, coberto de lama e fogo, com pessoas gritando a todo o momento em meio à dor.

Era exatamente este cheiro que infiltrou seu quarto.

Foi ai que soube, ele voltou para busca-lo.

As luzes se apagaram de uma só vez e o menino só ouviu seu coração batendo fortemente. A porta do seu armário se abriu e ele olhou com pavor uma sombra rastejar até onde ele estava.

Michel começou a gritar, gritos agonizantes de puro desespero. Sua mãe se levantou assustada assim que escutou de seu próprio quarto seu filho aterrorizado com algo. Correndo até o quarto de Michael, tentou abrir sua porta, mas estava fechada e ela bateu os punhos contra a porta, mas de nada adiantou, ela entrou em desespero.

Michel ouvia a sua mãe atrás da porta, mas não conseguia abri-lo.

O bicho ainda rastejava deixando um rastro de sangue e lama no chão por onde passava. Em um piscar de olhos, o demônio tinha sobre seu agarre firme os tornozelos do menino Michael com suas mãos. Seu aperto era tão forte que conseguiu arrastar o garoto em esforço para fora de sua cama e logo para o chão.

Michael gritou agoniado quando caiu e bateu à cabeça no piso, ficando confuso por um instante devido à queda. Colocou suas unhas no chão com força enquanto o bicho o arrastava e seus dedos ficaram feridos e seu sangue se espalhava pelo piso, tanto o do tornozelo quanto o da sua unha.

Suas unhas se soltavam da carne enquanto tentando se manter onde estava e gritava de dor enquanto o bicho continuava a arrasta-lo até o armário. Michel observava uma porta parecendo um buraco negro dentro do seu armário. Era tudo escuro, Michel tinha medo do escuro.

O bicho o arrastou até lá e o jogou no seu próprio inferno para testa-lo, se ele tivesse medo ele morreria, se ele superasse, poderia viver.

Michel olhou pela última vez o bicho.

Olhos vermelhos, dentes afiados como agulhas, rosto desfigurado com o que parecia cicatrizes grossas e grotescas, além de sua pelagem preta grossa.

Michael fechou os olhos e quando o abriu nada conseguiu enxergar. Desesperou-se e recomeçou a gritar. Tinha esperanças de que alguém o ouvisse.

A porta de seu quarto abriu e quando sua mãe entrou a sua procurar chamando seu nome, não conteve seu desespero e berros com o que viu: o quarto do garoto estava banhado de sangue e no piso arranhões e resto do que pareciam unhas do menino.

- Ai meu Deus, meu filho!- a mulher chorava inconsolavelmente tentando encontra-lo inutilmente. Não conseguia enxergar o portal no guarda-roupa, sua visão era a de um guarda-roupa normal cheia de roupas amassadas.

Michel por outro lado procurava cegamente sair daquele lugar onde o monstro brincava com sua mente.

Um, dois, três... um, dois, Três.

O monstro cantava com voz cavernosa repetidamente de modo incansável. Seu desespero, sua dor e medo o alimentavam.

Um, dois, três... um, dois, três.

-Deixe-me em paz!- Ele chorava fortemente em meio aos soluços.

-Eu quero minha mãe- Ele fez o que toda criança faria, pediria a sua mãe porque sempre significava segurança.

-Seu mãe não existe mais, ela morreu-  disse o mostro ironicamente, ele estava deliciado com a descoberta de outra fraqueza humana. –Pobre garoto órfão.

-Não morreu nada- A voz do menino era puro pavor, a palavra lhe saiu amarga. –Eu a vi hoje.

As luzes se acenderam e os olhos do menino arderam com a intrusão de cores. Em sua frente estava sua mãe e ele lutou contra a vontade de abraça-la. Algo estava errado, ele sentia isso.

Sua mãe possuía uma tesoura, e deu uma risada maníaca quando ergueu a tesoura e a passou a lamina em seu pescoço agressivamente. Um corte profundo se formou e a cabeça se pendurou frouxa enquanto o sangue espirrava por todo o piso branco. A poça escorreu rapidamente até o pé do menino e uma frase se formou. MORTA!

Em choque, as pernas do menino tremeram ao ponto de não manter o equilíbrio no mesmo momento em que um liquido quente escorreu em suas pernas. Estava tão horrorizado que havia feito xixi. Deitado agora ao chão, colocou a cabeça entre seus joelhos, silenciosamente suas lágrimas escorriam, ele não sentia nada, só frio. Sua mente em forma de proteção começou a ficar confusa, ele não tinha pensamentos coerentes e ele repetiu a si mesmo que não era real.

Não é real, não é real, não é real...

Havia visto sua mãe hoje, ela nunca estaria aqui. Estava bem, em sua casa e o monstro estava brincando com sua mente. Ele não deveria entretê-lo mais.

Vá embora, não tenho medo de você!- Vociferou alto em sua mente.

Fechou os olhos durante a repetição da frase em sua mente e quando os abriu, estava em seu quarto novamente. Todo o local continha faixas amarela que ele reconheceu ter visto em filmes policias em cenas de crimes. Ainda tinha sangue sobre o chão e lama.

-MÃE!- Gritou chorando. Não queria acreditar que sua mãe estava realmente morta.

-Filho!- a voz da mãe sentada em uma cadeira no canto mais escuro do quarto. Ele olhou e ali estava ela. Não perderam tempo correndo um para o outro.

-Você estava morta e ele queria me levar- ele repetia lembrando-se de tudo.

Um, dois, três... um, dois, três.

Um, dois, três... um, dois, três.

Um, dois, três... um, dois, três.


Cinco meses depois.

-Ele está obtendo melhora?- a mãe de Michel olhava pelo vidro da porta seu filho se debatendo e gritando números em uma contagem sem fim.

-Não tivemos uma melhora, mas o lado bom é que também não se foi alcançada uma piora. Ao tentarmos fazer teste com luzes ele ainda grita e começa a se machucar- O psiquiatra disse olhando pelo mesmo vidro que a mãe da criança. –A senhora vai mesmo autorizar os testes? Precisamos assegurar ao Michael que nada do que viu era real, que seu medo é criação de sua mente. 

-Se for pelo seu bem, eu autorizo- A voz dela era de dor, ela queria seu filhinho de volta.

Houve um tempo em que seu filho foi uma criança normal, brincava, ia a escola, dava risada e sorria. Tinha um tempo desde que o vi fazer algo assim. Ele não sorria mais e parecia sempre desconfiado, agressivo.

Ela assinou os papéis sentindo uma dor sobre seu coração e apertou o peito com a mão. Eles prenderam seu filho Michael, de apenas sete anos de idade, em uma camisa de força para que não se machucassem, colocaram uma sala enquanto Michael ainda fazia.

-Está pronta?- Perguntou o psiquiatra a mãe de Michael.

-Sim- Ela respondeu sabendo que mentia. Nem em um milhão de anos estaria preparada para ver seu filho em uma camisa de forças.

Eles desligaram as luzes da sala de Michael e instantaneamente começou a berrar.
Um odor de ovos podres invadiu o local e Michael se calou. A mãe estranhou o silencio assim como os profissionais presentes no local.

Michael ainda estava parado sentindo a presença da besta quando algo segurou sua perna fazendo-o gemer de dor.

Encontramos-nos de novo Michael, só que dessa vez sua alma me pertence. O monstro lhe disse com a voz extremamente grossa e controlada. Era perversa, de gelar a espinha de alguém.

Quando voltou a gritar novamente, a mãe começou a dizer para soltarem seu filho dali e ligarem a luz. Apesar de suas solicitações, ao tentar ligar as luzes houve uma falha mecânica.

-Não tem como ligar as luzes daqui, só pelo lado de dentro- Uma enfermeira avisou.

-Então façam isso, liguem por dentro.

-Deus, essa sala está com um cheiro tão estranho- O enfermeiro que entrou reclamou e não conseguiu acender a luz por dentro. Teve receio um segundo que Michael pudesse agredi-lo, mas ele era apenas um menino magricela que estava preso a uma camisa de força e a uma cadeira.

Jurou sentir um arrepio passar por seu pescoço até seu couro cabeludo como se sentisse a presença de algo maligno ali. 

Um, dois, TRÊS- o monstro gritou novamente arrastando Michael a uma porta que se abriu na parede. Outras pessoas estavam lá daquela vez, todas berravam e se encontravam em chamas. Era o inferno, desta vez tinha certeza.

Antes que pudesse sentir medo, tudo ficou escuro. Sentiu um sorriso escorrer e congelar em seu rosto.
Sua alma não lhe pertencia mais!   

FIM  
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Não sei se perceberão, mas coloquei a cidade dos desastres de Resident Evil! Espero que apreciem a leitura ♥