Ela era tempestades, furacões e tornados, e eu era o seu porto seguro. A sua calmaria em dias gritantes e seu cobertor em dias frios. Ela era o pilar que eu me apoiava para não cair e eu era o seu travesseiro quando havia vazio em seu ser. Sua existência era brilhante e a minha uma interrogação que ela sabia como responder. Ela me respondia com três pontos e eu a desvendava como um mapa. Ela me lia como um livro e eu a enxergava como uma lupa. Ela se foi em silêncios gigantescos e dias agridoces, enquanto eu me perdia em fantasmas de toques e rostos. Em suas saídas, encontrei em seu consolo, o meu ponto final. O nosso ponto final. E encerrando ao "nós" como um livro, ela não soube mais como me ler. Eu já estava bem sobre isso.
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