Escuridão Infernal

domingo, 15 de abril de 2012

  Olá amores! Sim, não recomendo lerem esta one-shot, eu a postei e a mantive durante todos esses anos aqui no blog pelo simples fato de ser uma lembrança para mim. Esta escrita veio a mim de um trabalho que fiz enquanto ainda estava no fundamental (nono ano, para ser exata) e nesta tarefa tínhamos que escrever um conto e em seguida filma-lo. Como podem perceber, fui a psicopata e foi muito divertido gravar esse besteirol todo na época. Todos os nomes são de pessoas que estudaram comigo, e que mesmo não sendo mais próximos de modo algum, gosto de recordar como foi. Não consigo nem mesmo editar essa one-shot, então a deixarei com seus erros do jeito que sempre foi. Se escolher ler, boa sorte e não desista de mim por isso!



O mal sempre existiu, assim como todas as forças boas e puras. Essa parcela obscura e ruim existe em cada um de nós, como um instinto que nos inclina para fazer o que não devemos. Os demônios internos existem, mas não como pintados em quadros horrendos ou em blibia com declarações sobre o inferno, todos esses seres ruins estavam dentro de nós. As vezes, alguém carrega tanto rancor e ódio que não consegue pensar em coisas boas. Ela se esconde em sua própria escuridão que nem percebe que ela é a escuridão.

 O inferno começou em um dia de escola.

Sete alunos do nono ano estavam fazendo um trabalho de vídeo, e vamos dizer que estava tudo calmo entrelinhas.

-Então vai ser um filme de terror­?- perguntou Wellington a câmera do trabalho, ele segurava uma câmera pequena e apontava  a maldita luz contra os olhos de Laiane.

-É eu já te disse- disse Laiane calmamente mexendo em seus cabelos pelo que parecia a décima vez em apenas cinco minutos.

-Então qual vai ser o roteiro?- perguntou Clivia, se olhando no espelho. -E onde vamos filmar?

-Acho que deveria ser clichê como um assassino a solto na escola- disse Danrley o roteirista da história.

-O que você acha Gabriella?- perguntou Tainara olhando para Gabriella que estava sentada no chão do banheiro com as mãos envoltas em seus joelhos.

 -Eu acho que a filmagem deveria ser no banheiro de baixo, sabe, lá tem pouca luz, daria um efeito assustador- ela sorriu e levantou-se do chão.

 -Ficaria interessante- disse Nayuke.

Todos pareceram concordar como se presos em um feitiço estivessem. Riram de forma boba enquanto caminhávamos para o banheiro.

 Mal eles sabiam o que estava por vir...

 Todos desceram até o banheiro de baixo que tinha o efeito corredor da morte pela péssima iluminação

Eles estavam lá embaixo discutindo sobre o trabalho depois de minutos quando as luzes começaram a apagar e acender sucessivamente. Todos ficaram assustados e se levantaram.

 -O que é isso?-Perguntou Laiane.

  -Isso não é de Deus!- disse Danrley se preparando para ir embora

  -Com certeza- Gritou Tainara

  -Deve ter sido um problema de luz besta- Gabriella falou como se tudo estivesse bem

 -Um probleminha de luz besta?- disse Laiane incrédula. -Isso é o que sempre dizem nos filmes de terror e  todos sempre acabam morrendo.

 -Fala sério!- Gabriella respondeu calmamente. -Estão com medo assim tão fácil?

As luzes se apagaram de vez e todos gritaram e no meio a euforia, e quando se acendeu de novo Clivia e Gabriella tinham desaparecido.

 -Cadê Clivia? E Gabriella?- perguntaram autônomos.

-Temos que procura-las- disse Wellington com a câmera ainda ligada e registrando tudo o que estava acontecendo. -Tem algo muito sinistro acontecendo aqui.

-Eu vou dar o fora daqui- Disse Danrley

-Covarde!- Disse Tainara

-Vamos separadamente, assim podemos acha-las mais rapidamente afinal temos que terminar o trabalho!-Disse Laiane como se fosse à voz da razão.

Eles foram procurar as duas recém-desaparecidas.

Eles foram até o corredor e as luzes começaram a se apagar e quando nem piscaram direito e Danrley tinha sumido. Wellington deu um grito de pavor ao perceber o sumiço do amigo.

-O que está acontecendo aqui?- perguntou.

-Temos que descobrir o que é!- disse Tainara

-Isso é muito estranho-  Nayuke disse indo de um lado para o outro

Eles continuaram procurando até que viram que o chão do banheiro tinha sangue em quase todos os pisos.

-Oh, meu Deus!- Laiane gritou e correu até a porta do banheiro da escola.

-De quem será que é o sangue?- perguntou Tainara pondo as suas mãos em sua cabeça

-Estamos trancados- disse Laiane desesperada.

-No fim do corredor também!- disse Nayuke voltando do corredor. -E parece que todas as portas das salas dos menores.

-Somente o laboratório está aberto, mas não fui verificar- prosseguiu Nayuke.

 -Gabriella falou que todos da escola estariam aqui, temos que gritar- disse Laiane.

  Eles começaram a gritar, porém ninguém respondeu.

-Merda, que droga. Nós vamos morrer aqui- Wellington falou baixinho.

-Impressão minha ou tem uma luz vindo do corredor?- Tainara perguntou.

Eles foram até lá e viram a sala de biologia com a porta escancarada e a luz ligada. 

O corpo de Clivia estava no chão coberto com um pano branco ensanguentado.

-Ai meu deus!- disseram Laiane e Tainara chorando.

-Vamos morrer, vamos morrer- disse Wellington desesperado.

Eles correram e gritaram, mas ninguém respondia.

As luzes se apagaram novamente e eles ouviram o grito de Tainara de longe e quando se acendeu as luzes, Tainara havia sumido do corredor.

-Tainara!- Laiane gritou também desesperada.

-Temos que ir!- Disse Nayuke correndo.

Novamente as luzes se apagaram e Nayuke desapareceu assim que as luzes se acenderam.

-Não!- Alguém berrou.

Eles passaram pelo banheiro e acharam o corpo de Tainara, Nayuke e Danrley, seus corpos estavam iguais ao de Clivia, lenços brancos e muito sangue.

As luzes se apagaram e Laiane sumiu e Wellington estava sozinho. Ele começou a correr e correu só que as luzes apagam e quando acenderam Gabriella estava na sua frente com uma tesoura e ela riu insanamente.

-Por favor, não me mata!- ele gritou com medo implorando.

-Tarde demais, seu tempo se esgotou, mas é bonitinho quando imploram- ela disse friamente rindo.

A câmera escorregou de seus dedos e as últimas cenas gravadas foram a de Wellington sendo assassinado e uma mão com unhas pintadas de preto segurando uma tesoura contra seu pescoço.

Um ano depois.

Gabriella estava sentada em uma cadeira com as mãos detidas atrás da cadeira.

Alguém lhe perguntou:

-Por que você fez isso com os outros alunos?

-Porque era engraçado, foi somente um jogo- Gabriella riu.

Seu diagnostico foi de psicopatia, e passou o resto da sua vida pagando pelo crime em um hospício. Todos os corpos dos alunos foram encontrados dentro da escola. O crime comoveu milhares de pessoas em todo o mundo, as famílias sofreram com as perdas.

A frieza da assassina, colega de classe das vítimas, e as imagens na câmera esclareceram o crime. As imagens do seu documentário fizeram revoltas de pessoas que queriam ela na cadeia e não em um hospício.

FIM

O monstro no meu armário

domingo, 8 de abril de 2012

Na cidade de Raccoon City, anos após anos várias crianças desaparecem e nunca mais são encontradas. Sem pistas, sem alguém que dê a seus parentes esperanças de encontrá-las vivas, ou um corpo e um culpado.


Se for sortuda o bastante, a criança pode reaparecer na rua como em um passe de mágica, confusa sobre seus paradeiros ou sobre quem a pegou. Todas elas descrevem o mesmo rosto. O rosto é desfigurado, olhos vermelhos e pelagem preta, eles o descrevem como um demônio. Esse demônio os leva por uma porta que se abre dentro de seus armários que dá ao inferno, vária de criança a criança. Ele pode lhes mostra o seu maior medo, seja escuro, cobras, à até mesmo pessoas mortas. Pode ser inclusive a pessoa que você mais ama.

Mentes infantis eram em seu todo amáveis, entretanto profundas com toda a imaginação fértil que tinham. Crianças eram verdadeiros criadores de universos e de novos seres. Poucos adultos tinham esse dom, apenas os artistas com almas sensíveis e feridas. 

-Mãe!- O pequeno Michael gritou assustado depois de um pesadelo, ao perceber que seu quarto estava tomado por sombras.

Ele ouviu passos apressados vindo em direção ao seu quarto. Sua mãe abriu a porta e a luz do corredor iluminou o ambiente o fazendo proteger seus olhos com as mãos.

-O que foi?- a mãe indagou sonolenta. -Teve outro pesadelo?

Era comum Michael ter pesadelo com vozes que diziam querer leva-lo, ele sempre dormia com a luz ligada e quando a mãe tentando desliga-lo, ele acordava no meio da noite gritando. Ela não sabia o que a fazia ainda tentar apaga-las.

-Foi!- Michael estava esgotado, seu corpo não aguentava mais toda essa privação de sono. Ele dormia na sala de aula, não conseguia comer direito e tudo o lembrava dos sonhos ruins. As vozes pareciam segui-lo, e nada adiantava contra isso. A mãe até tinha o levado ao psicólogo que disse que ele era uma criança normal que precisava de mais atenção.

O problema é que Michael tinha atenção. Até demais.

-Querido, quer tomar remédios novamente?- a mãe perguntou tentando soar calma, ela sabia que calmantes o fariam dormir, mas Michael não gostava de remédios, dizia que o deixavam com o raciocínio mais lento do que quando não dormia.

-Não precisa mãe, eu volto a dormir por conta própria- ele acalmou a mãe e se cobriu mais com seu cobertor azul.

- Está bem, qualquer coisa é só me chamar.

-Deixa a luz ligada!- Michael gritou assim que a mãe passou pela porta ligando a luz de seu quarto. Ele suspirou aliviado e a mãe fechou a sua porta.

Michael rolou de um lado pro outro na cama e não conseguia dormir. Ele ouviu um barulho no seu armário e se encolheu de medo.

-Vá embora!- ele estava aterrorizado, sabia que era algo ruim ali dentro.

As luzes começaram a piscar e Michael ouviu um barulho em sua porta.

-MÃE!- ele gritou com toda energia que tinha e sabia que o bicho dos seus pesadelos estava querendo leva-lo.

Uma vez seu amigo da igreja descreveu o inferno para ele após dizer que se comportava mal e iria para lá quando morresse. Descreveu o cheio de enxofre e ovos podres. Disse que era um lugar escuro, coberto de lama e fogo, com pessoas gritando a todo o momento em meio à dor.

Era exatamente este cheiro que infiltrou seu quarto.

Foi ai que soube, ele voltou para busca-lo.

As luzes se apagaram de uma só vez e o menino só ouviu seu coração batendo fortemente. A porta do seu armário se abriu e ele olhou com pavor uma sombra rastejar até onde ele estava.

Michel começou a gritar, gritos agonizantes de puro desespero. Sua mãe se levantou assustada assim que escutou de seu próprio quarto seu filho aterrorizado com algo. Correndo até o quarto de Michael, tentou abrir sua porta, mas estava fechada e ela bateu os punhos contra a porta, mas de nada adiantou, ela entrou em desespero.

Michel ouvia a sua mãe atrás da porta, mas não conseguia abri-lo.

O bicho ainda rastejava deixando um rastro de sangue e lama no chão por onde passava. Em um piscar de olhos, o demônio tinha sobre seu agarre firme os tornozelos do menino Michael com suas mãos. Seu aperto era tão forte que conseguiu arrastar o garoto em esforço para fora de sua cama e logo para o chão.

Michael gritou agoniado quando caiu e bateu à cabeça no piso, ficando confuso por um instante devido à queda. Colocou suas unhas no chão com força enquanto o bicho o arrastava e seus dedos ficaram feridos e seu sangue se espalhava pelo piso, tanto o do tornozelo quanto o da sua unha.

Suas unhas se soltavam da carne enquanto tentando se manter onde estava e gritava de dor enquanto o bicho continuava a arrasta-lo até o armário. Michel observava uma porta parecendo um buraco negro dentro do seu armário. Era tudo escuro, Michel tinha medo do escuro.

O bicho o arrastou até lá e o jogou no seu próprio inferno para testa-lo, se ele tivesse medo ele morreria, se ele superasse, poderia viver.

Michel olhou pela última vez o bicho.

Olhos vermelhos, dentes afiados como agulhas, rosto desfigurado com o que parecia cicatrizes grossas e grotescas, além de sua pelagem preta grossa.

Michael fechou os olhos e quando o abriu nada conseguiu enxergar. Desesperou-se e recomeçou a gritar. Tinha esperanças de que alguém o ouvisse.

A porta de seu quarto abriu e quando sua mãe entrou a sua procurar chamando seu nome, não conteve seu desespero e berros com o que viu: o quarto do garoto estava banhado de sangue e no piso arranhões e resto do que pareciam unhas do menino.

- Ai meu Deus, meu filho!- a mulher chorava inconsolavelmente tentando encontra-lo inutilmente. Não conseguia enxergar o portal no guarda-roupa, sua visão era a de um guarda-roupa normal cheia de roupas amassadas.

Michel por outro lado procurava cegamente sair daquele lugar onde o monstro brincava com sua mente.

Um, dois, três... um, dois, Três.

O monstro cantava com voz cavernosa repetidamente de modo incansável. Seu desespero, sua dor e medo o alimentavam.

Um, dois, três... um, dois, três.

-Deixe-me em paz!- Ele chorava fortemente em meio aos soluços.

-Eu quero minha mãe- Ele fez o que toda criança faria, pediria a sua mãe porque sempre significava segurança.

-Seu mãe não existe mais, ela morreu-  disse o mostro ironicamente, ele estava deliciado com a descoberta de outra fraqueza humana. –Pobre garoto órfão.

-Não morreu nada- A voz do menino era puro pavor, a palavra lhe saiu amarga. –Eu a vi hoje.

As luzes se acenderam e os olhos do menino arderam com a intrusão de cores. Em sua frente estava sua mãe e ele lutou contra a vontade de abraça-la. Algo estava errado, ele sentia isso.

Sua mãe possuía uma tesoura, e deu uma risada maníaca quando ergueu a tesoura e a passou a lamina em seu pescoço agressivamente. Um corte profundo se formou e a cabeça se pendurou frouxa enquanto o sangue espirrava por todo o piso branco. A poça escorreu rapidamente até o pé do menino e uma frase se formou. MORTA!

Em choque, as pernas do menino tremeram ao ponto de não manter o equilíbrio no mesmo momento em que um liquido quente escorreu em suas pernas. Estava tão horrorizado que havia feito xixi. Deitado agora ao chão, colocou a cabeça entre seus joelhos, silenciosamente suas lágrimas escorriam, ele não sentia nada, só frio. Sua mente em forma de proteção começou a ficar confusa, ele não tinha pensamentos coerentes e ele repetiu a si mesmo que não era real.

Não é real, não é real, não é real...

Havia visto sua mãe hoje, ela nunca estaria aqui. Estava bem, em sua casa e o monstro estava brincando com sua mente. Ele não deveria entretê-lo mais.

Vá embora, não tenho medo de você!- Vociferou alto em sua mente.

Fechou os olhos durante a repetição da frase em sua mente e quando os abriu, estava em seu quarto novamente. Todo o local continha faixas amarela que ele reconheceu ter visto em filmes policias em cenas de crimes. Ainda tinha sangue sobre o chão e lama.

-MÃE!- Gritou chorando. Não queria acreditar que sua mãe estava realmente morta.

-Filho!- a voz da mãe sentada em uma cadeira no canto mais escuro do quarto. Ele olhou e ali estava ela. Não perderam tempo correndo um para o outro.

-Você estava morta e ele queria me levar- ele repetia lembrando-se de tudo.

Um, dois, três... um, dois, três.

Um, dois, três... um, dois, três.

Um, dois, três... um, dois, três.


Cinco meses depois.

-Ele está obtendo melhora?- a mãe de Michel olhava pelo vidro da porta seu filho se debatendo e gritando números em uma contagem sem fim.

-Não tivemos uma melhora, mas o lado bom é que também não se foi alcançada uma piora. Ao tentarmos fazer teste com luzes ele ainda grita e começa a se machucar- O psiquiatra disse olhando pelo mesmo vidro que a mãe da criança. –A senhora vai mesmo autorizar os testes? Precisamos assegurar ao Michael que nada do que viu era real, que seu medo é criação de sua mente. 

-Se for pelo seu bem, eu autorizo- A voz dela era de dor, ela queria seu filhinho de volta.

Houve um tempo em que seu filho foi uma criança normal, brincava, ia a escola, dava risada e sorria. Tinha um tempo desde que o vi fazer algo assim. Ele não sorria mais e parecia sempre desconfiado, agressivo.

Ela assinou os papéis sentindo uma dor sobre seu coração e apertou o peito com a mão. Eles prenderam seu filho Michael, de apenas sete anos de idade, em uma camisa de força para que não se machucassem, colocaram uma sala enquanto Michael ainda fazia.

-Está pronta?- Perguntou o psiquiatra a mãe de Michael.

-Sim- Ela respondeu sabendo que mentia. Nem em um milhão de anos estaria preparada para ver seu filho em uma camisa de forças.

Eles desligaram as luzes da sala de Michael e instantaneamente começou a berrar.
Um odor de ovos podres invadiu o local e Michael se calou. A mãe estranhou o silencio assim como os profissionais presentes no local.

Michael ainda estava parado sentindo a presença da besta quando algo segurou sua perna fazendo-o gemer de dor.

Encontramos-nos de novo Michael, só que dessa vez sua alma me pertence. O monstro lhe disse com a voz extremamente grossa e controlada. Era perversa, de gelar a espinha de alguém.

Quando voltou a gritar novamente, a mãe começou a dizer para soltarem seu filho dali e ligarem a luz. Apesar de suas solicitações, ao tentar ligar as luzes houve uma falha mecânica.

-Não tem como ligar as luzes daqui, só pelo lado de dentro- Uma enfermeira avisou.

-Então façam isso, liguem por dentro.

-Deus, essa sala está com um cheiro tão estranho- O enfermeiro que entrou reclamou e não conseguiu acender a luz por dentro. Teve receio um segundo que Michael pudesse agredi-lo, mas ele era apenas um menino magricela que estava preso a uma camisa de força e a uma cadeira.

Jurou sentir um arrepio passar por seu pescoço até seu couro cabeludo como se sentisse a presença de algo maligno ali. 

Um, dois, TRÊS- o monstro gritou novamente arrastando Michael a uma porta que se abriu na parede. Outras pessoas estavam lá daquela vez, todas berravam e se encontravam em chamas. Era o inferno, desta vez tinha certeza.

Antes que pudesse sentir medo, tudo ficou escuro. Sentiu um sorriso escorrer e congelar em seu rosto.
Sua alma não lhe pertencia mais!   

FIM  
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Não sei se perceberão, mas coloquei a cidade dos desastres de Resident Evil! Espero que apreciem a leitura ♥