Constelação.
Olhando a rua do ultimo andar pela janela de seu apartamento, o mundo parecia pequeno e as pessoas eram apenas grãos de areia, era uma limitação inebriante se apenas inclinasse a cabeça um pouco para cima e visse o céu negro da noite estrelado exibindo uma lua que a banhava com sua luz pálida. Ela queria mergulhar em sua dimensão e apenas ser parte daquela luz, talvez até de uma constelação. Seus cabelos eram tomados pelo vento, chicoteando o seu rosto e fazendo pensar que poderia parecer a medusa, mesmo que seu cabelo castanho fosse de um liso escorrido que havia herdado de sua mãe. Riu um pouco sem humor desbotando seu sorriso e molhando mais seu rosto com lágrimas geladas como se houvesse um inverno dentro de si e não parasse de nevar. Em sua própria existência, ela era um furacão, um tsunami, sempre varrendo tudo ao seu redor apenas com sua personalidade borbulhante. Ela era o amor de alguém, a filha de alguém e a amiga de muitos, ela poderia ter sido muito mais, porém por um instante ela parou de respirar, as batidas de seu coração traçando uma trilha sonora infinita, ela abriu os braços se inclinando para frente, se jogando e naquele momento ela se encheu de paz, ela amou a vida como um filhote de pássaro que aprende a voar e finalmente obtêm sucesso. Ela era a luz, amor, um grão de areia em todo o universo e até então, uma estrela, fazendo uma constelação inteira completa.
Olá pessoas, enfim, espero que não tenha ficado muito depressivo esse texto. Hoje foi o meu primeiro dia de aula na escola e só conheço uma pessoa nela mesmo já tendo estudo um ano lá, fiquei sozinha na escola inclusive no intervalo e adivinhem? Isso gerou uma tristeza tão grande que eu tive vontade de escrever para extravasar. Espero que se lerem, interpretem como algo além do patético .